Se, tem algo que me tira do sério é a desculpa de quem não acredita em espírito por vê-los, os chamados Devotos de São Thomé, tem que ver para crer.
Hoje, estava pensando nos invisíveis que utilizamos diariamente. Ao acordar, ligo o rádio todos os dias, as freqüências moduladas também são invisíveis e estamos cercadas delas. Mas ligando o rádio, poderemos captar as vozes dos radialistas, repórteres, entrevistados e é claro, dos cantores.
Em seguida, ligo a televisão. As ondas eletromagnéticas que trazem som e imagens para minha televisão, também são invisíveis aos olhos humanos e, no entanto, ao ligar a TV, assisto de tudo e mais alguma coisa. Em relação a TV, ainda tem outro grande exemplo. Uma TV normal não exibe todos os canais de uma TV a Cabo ou com parabólica. O que poderemos comparar com médiuns. Nem todos possuem a capacidade de ver todos os espíritos da mesma forma. Eu por exemplo, vejo sombras, vultos, para ver realmente, tenho que relaxar bastante e me concentrar mais ainda. Porém nosso querido Divaldo Franco tinha inicialmente dificuldade em distinguir encarnado de desencarnado, tamanha era a educação mediúnica.
Mas voltando ao que não vemos, ainda temos em casa o wireless, pois utilizo de qualquer lugar da minha casa, meu netbook, para me comunicar com minha mãe que está em Portugal, sem nenhum fio. E por falar em comunicação, quem é que ver a voz dos nossos amigos, parentes e companheiras chegando aos nossos telefones celulares?
Logo, o que não vemos não é prova de que não exista.
Os espíritos fazem-se presente muito mais do que podemos imaginar. Quem nunca pressentiu algo de bom ou ruim? A todo segundo recebemos passes, sugestões, incentivos, avisos, lenitivos, orientação e o que fazemos? Dizemos: “é intuição”, “é sexto sentido”, “a vida me ensinou”, “sou esperto demais”… No melhor das hipóteses, a gente diz “meu santo é forte!”. Lado bom da história, os bons espíritos querem sempre ajudar, sem necessidade de créditos.
Em 2001, estava em Portugal, na casa da minha mãe em Caldas da Rainha, quando meus avôs ligaram de Lisboa pedindo para ir buscá-los. Tinha acabado de chegar da rua com o Citroën Ax, que até então funcionava lindamente. Tomei um cafezinho com minha mãe e voltei para o carro para ir buscar minha avó e meu avô.
Porém o carro que estava lindamente, não quis mais pegar de forma alguma, o que me obrigou a pegar o carro do meu padrasto para percorrer os 90 kms entre a casa da minha mãe, em Caldas e a casa da minha tia, onde estavam os meus avôs em Lisboa.
Fui e voltei rapidinho, pois as estradas Européias são verdadeiros tapetes. Mas ao retorna a casa, voltei-me para o Citroën Ax que não queria funcionar. Pois é, ele não queria, no passado, pois assim que dei a chave, o motor ligou sem nenhum esforço.
Como não iria mais sair com o carro, coloquei dentro do pátio da casa, quando meu vizinho avisou que o carro estava vazando “água”. Abrir o motor e constatei que o radiador estava cheio, que o problema não era água. Foi então que resolvi olhar debaixo do carro e descobrir que o líquido transparente era o fluído do freio que estava vazando.
Neste momento agradeci á Deus por ter mandado os bons espíritos me proteger, evitando que pegasse uma estrada com um carro sem freios.
Lembrem-se, não estamos sozinhos e o ato de orar tem que está presente no nosso cotidiano.
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